quinta-feira, 10 de janeiro de 2013

Educação Financeira - repensando o paradigma brasileiro...


Hoje tive um almoço interessante com um amigo, e nosso tópico de discussão girou em torno de opções de investimento para quem já tem algum dinheiro disponível como capital de risco.  Ele queria saber o que eu estava fazendo e em que estava investindo.

Depois de contar à ele o que estou fazendo em termos de mercado, ele me perguntou em quais produtos, fundos ou outras opções deveria alocar seu dinheiro.  Ora, eu não sou um analista financeiro, muito menos assessor de investimentos, e o que fiz foi indicar a ele alguém que o fizesse, alguém de confiança que tivesse acesso a produtos diferentes para pessoas diferentes e pudesse dar a ele o nível de atenção que ele desejasse.

O brasileiro precisa urgentemente mudar a maneira como cuida de sua saúde e educação financeira.  Durante muito tempo, brasileiro foi viciado em:  caderneta de poupança, fundos de investimento indicados pelo gerente do banco, Vale 5 e Petro 4.  Proteja-se da inflação, junte dinheiro para poder pagar suas contas com 1% ao mês e pronto.  Fácil.

Não! Não é tão simples assim.  O que precisamos hoje é de uma mudança de mentalidade.  Vamos ao médico cuidar da saúde, vamos ao mecânico cuidar do carro.  Por que é que não vamos ao especialista para cuidar do nosso capital (dica: o gerente do banco não é esse especialista - ele quer bater meta te vendendo o que a diretoria mandar, que não é exatamente o que você precisa)?

Saúde financeira vem de gastar menos do que se ganha, guardar o que sobrar e aplicar este capital de maneira inteligente para que ele gere renda adicional.  Mudar a maneira como investimos é fundamental.  Não adianta deixar o dinheiro no CDB do banco para ganhar descontos em tarifa, enquanto o banco paga 97% do CDI em cima do investimento.  É economia burra, pois a inflação nunca vai deixar de estar colada no rendimento.

Fuja de aplicações dos bancos!  Temos hoje no Brasil a maturidade financeira e o conhecimento de grandes gestores independentes de fundos, e assessores de investimento focados em pessoas físicas de classe média que podem ajudar tanto ou mais quanto os que atendem aos ultra-ricos.  Sem conflitos, com atenção e objetivos alinhados ao cliente.

Pense nisso, invista com inteligência e se aposente antes de morrer de infarto.

The Turtle

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