quinta-feira, 28 de fevereiro de 2013

Finalmente um ganho no book!

Venda em IndFut - entrada na linha branca superior, saída na linha inferior, com aumento de posição durante.

Dois meses!  Esse foi o tempo que levei para conseguir terminar um trade com ganho em 2013.  Mas isso não impede nem exclui o fato de que, terminado fevereiro, estou com quase 7% de perdas.  Faz parte, mas detona a moral.

Que venha março! E venha positivo...

The Turtle

sábado, 23 de fevereiro de 2013

Para onde vai o mercado?

Robert Prechter, na quarta feira desta semana, falou publicamente que finalmente o topo havia chegado e que a queda do mercado naquele dia é um ponto de inflexão e o início de uma correção de 20-30% no mercado.  Segue o link:

100-year Bear Market

OK, o homem é conhecido por ser um dos grandes perma-bears do mercado... sempre pessimista, sempre cantando "crise".  Mas alguns dos calls dele foram muito bons no passado, e ele é também o líder supremo do método Elliot Waves.  Os traders que usam este método são tantos que existe até um nome para eles:  ellioticians.

Além disso, outro sinal grande de venda está no ar:  capas de revistas e jornais estão chamando o grande público de volta para o mercado acionário, o que nas mesas de operação é um conhecido alerta.  Basicamente, quando o barbeiro do bairro e o taxista do seu dia do rodízio começam a falar que estão investidos, é hora de sair.


Europa mostra sinais fracos, China está de volta tentando frear o aquecimento descabido de sua economia e, nos USA, o risco de "sequestro", que basicamente é o governo tendo que obrigatoriamente segurar os gastos públicos.  Na America do Sul, a Argentina está desvalorizando o peso e, basicamente, "mentindo" ao mercado com índices manipulados. A Venezuela vai perder (ou melhor, ganhar) o presidente para o câncer.

Mas e o Brasil? E a BOVESPA?

No Brasil a situação, que aparentemente é boa, parece ainda pior.  O governo já usou a munição dos juros (não da mais para reduzir) e do câmbio (e o impacto da queda da taxa do dólar na inflação não é significativo).  Quebrou a Petrobras para segurar o preço dos combustível (e até está tentando que ela dê dinheiro ao Corinthians para que o estádio que sediará a abertura da copa fique pronto) e a Eletrobras, para reduzir a conta de energia elétrica.  E, mais absurdo, não baixou impostos e nem o tamanho do estado, continua com gastos acima da arrecadação e iniciou a campanha da reeleição de Dilma 2 anos antes da eleição.  Logo, o governo virou um baita balcão de negócios e pouco será feito daqui para a frente.

Enquanto as bolsas subiam e faziam máximas lá fora, o mercado local caiu.  Abriu o ano bem, mas logo depois perdeu força, sem sair do lugar por conta de PETRO, VALE, ELET e OGX.  A boca do jacaré abriu (é a figura comparando a bolsa lá fora e aqui.

Se houver uma correção global, o Brasil vai sentir.  Vai sentir e vai ser feio.  O crédito e o consumo, que foi o maior driver do crescimento do nosso país nos últimos 6-8 anos, estão chegando ao fim.

Respondendo a pergunta que fiz lá em cima:  Eu não sei para onde vai o mercado, mas minha aposta é para baixo.  E meu dinheiro está também apostando nisso.  E, mais importante, com stops bem planejados, pois no jogo dos investimentos o importante não é estar certo... mas sim saber quando se está errado, para sair logo e com perdas pequenas.

The Turtle

Nine Financiers

Esta história, considerada por alguns como lenda, é feita em cima de fatos reais, pessoas reais e, principalmente, o fim real de cada uma delas.

Lembra Bob Dylan, que cantou

"...sabe quando dizem para você ser bom com as pessoas no seu caminho de subida... uma hora ou outra você irá encontra-las no caminho de volta..."

O post original é de Joshua Brown, conhecido como The Reformed Broker.

Enjoy!

The Turtle

********




Nince Financiers

Legend has it that in 1923, a meeting of America's most powerful men took place at the Edgewater Beach Hotel in Chicago.  Attending the meeting were the following nine financiers and power brokers:

the president of America’s largest steel company,
the president of America’s largest utility company,
the president of America’s largest gas company,
the president of the New York Stock Exchange,
the president of the Bank of International Settlements,
the nation’s greatest wheat speculator,
the nation’s greatest bear and speculator on Wall Street,
the head of the world’s greatest monopoly
a member of President Harding’s cabinet.

It was said to have been both a celebration of their success as well as an opportunity to plan their future exploits and dominance.  These were the captains of their respective industries and some of the most successful businessmen of the era.

But how did things turn out for these distinguished gentlemen?  Within 25 years, all of these great men had met a horrific end to their careers or their lives:

The president of the largest steel company, Charles Schwab, died a bankrupt man; the president of the largest utility company, Samuel Insull, died penniless; the president of the largest gas company, Howard Hobson, suffered a mental breakdown, ending up in an insane asylum; the president of the New York Stock Exchange, Richard Whitney, had just been released from prison; the bank president, Leon Fraser, had taken his own life; the wheat speculator, Arthur Cutten, died penniless; the head of the world’s greatest monopoly, Ivar Krueger the "match king", also had taken his life; and the member of President Harding’s cabinet, Albert Fall, had just been given a pardon from prison so that he could die at home.

And as for the Wall Street Bear, Jesse Lauriston Livermore, famous speculator in the stock and commodities markets, his end is perhaps the most tragic of all.  A week after Thanksgiving in 1940, Jesse walked into the Sherry-Netherland Hotel in New York, had two drinks at the bar while scribbling something in his notebook, then proceeded to the cloak room where he sat on a stool and shot himself in the head.  He was 62 and left behind $5 million, down from the $100 million fortune he had amassed just ten years earlier.

And the note he had scribbled?

“My dear Nina: Can’t help it. Things have been bad with me. I am tired of fighting. Can’t carry on any longer. This is the only way out. I am unworthy of your love. I am a failure. I am truly sorry, but this is the only way out for me. Love Laurie”

There are three major lessons we can take from this parable:

1.  Those who are on top now are not certain to finish in that position and are not guaranteed everlasting success or happiness.

2.  Be careful whom you choose to idolize.

3.  The life of a professional speculator can be an unpleasant one, filled with highs and lows but ultimately unsatisfying and often mentally ruinous.  Look no further than the example of history's greatest speculator for proof of this.


sexta-feira, 15 de fevereiro de 2013

Herbalife - um Duelo de Titãs bilionário

Carl Icahn Vs. William Ackman




Esta vai para história!! O primeiro anuncia que a Herbalife é um Ponzi, um esquema-pirâmide.  E anuncia uma posição vendida de apenas US$ 1 bilhão (é, com B mesmo...)

O outro anuncia investimentos maciços na companhia.

Os dois vão na televisão, AO VIVO, e se degladiam de modo a dar inveja aos reality shows mais sujos.

Aí eu pergunto:  BIG BROTHER pra quê gente?


                       ** Link do iBankCoin:  HERBALIFE**


The Turtle

Farewell - o e-mail proibido



Diz a lenda, ou melhor, um colega de mercado que esta deixando bancos par ir trabalhar em uma empresa que produz coisas, que a situação de um certo banco de investimentos americano em São Paulo é tão ruim, a moral esta tão baixa e os bônus tão pífios que o CEO da empresa proibiu os funcionários que estão saindo de enviar um e-mail de tchau.

*** MUSICA DA PRAÇA É NOSSA ***

Exatamente... você não pode mais falar adeus para seus estimados colegas de instituição.  O CEO espera poder esconder que o banco está com uma hemorragia de recursos humanos.  Fico imaginando as conversas:

"Oi, você viu o José Herculano hoje? Preciso falar com ele"

"Ahh, difícil.  Ele está de férias a 8 meses, tirou férias para trabalhar naquela outra empresa e tals..."

Além desses papos de louco, fico imaginando a punição para o funcionário que manda o tal e-mail.  Será que ele é demitido?

*** REPETE A MÚSICA DA PRAÇA É NOSSA ***

The Turtle

quinta-feira, 14 de fevereiro de 2013

Quanto Custa um Heliponto em São Paulo?



Outra função que tive recentemente foi a de intermediador entre os condôminos de um prédio de escritórios onde eramos locatários e uma consultoria especializada em liberar helipontos em São Paulo.

Explico:  o prédio, alugado, tinha em seu projeto uma "laje de segurança".  Já que a prefeitura de São Paulo não aprova merda nenhuma, alvará nenhum (tem casa noturna em Sampa que roda a 20 anos sem alvará, só com o protocolo e a molhadinha na mão do fiscal), todo prédio comercial com previsão de heliponto é aprovado como tal.

Uma vez entregue o prédio, é de responsabilidade da administradora, em conjunto com os proprietários, conseguir o tal alvará de funcionamento.  Uma "consultoria" é indicada para tratar de tal procedimento, e funciona mais ou menos assim:

 1 - Dá-se entrada no Corpo de Bombeiros;

 2 - Dá-se entrada na ANAC (antigo DAC);

 3 - Dá-se entrada na Prefeitura

A Prefeitura irá pedir a autorização dos Bombeiros (relativamente fácil) e da ANAC.  Então você vai à ANAC e pede a autorização deles, mas ele exigem a autorização da Prefeitura.

É ISSO MESMO!  Um não libera sem o outro liberar antes.  E assim o processo roda por meses.  Ou pelo menos rodou, até que alguém bateu em nossa porta e disse que haveria uma "taxa" para que as autorizações saíssem.

Bagatela.  Coisa pouca.  Dinheiro de pinga...  só R$ 300.000,00.   TREZENTOS MIL REAIS (por extenso para que não haja dúvidas)!!

Daí eu te pergunto:  você realmente acha que um dia essa coisa de alvarás vai mudar?

The Turtle

O que vai acontecer?



Todas as minhas teorias econômicas, espartanas que são, estão sendo ou foram testadas e desmentidas por aquele que é o irrefutável senhor da verdade:  O MERCADO (ou você achou que era o Mantega?)!

A bolsa me deu um sinal falso de entrada, e reverteu.  Grãos também tinham tudo para subir, e patinaram.  O café então, meu Deus, desabou.  E tome pica...

A questão agora é olhar para frente.  Vendido em bolsa eu já estou, e apesar de lá fora os índices estarem batendo máximas históricas, aqui a coisa não anda.  A questão é:  haverá uma correção?  Será que a conta do crédito fácil vai chegar?  E, principalmente, com todo esse dinheiro emprestado que não será pago, como é que os bancos brasileiros vão fazer para ganhar dinheiro?

A resposta eu não sei.  Só uma informação destila com precisão todos os dados e tendências, humores e fluxos de capital:  O PREÇO.  É ele que eu sigo.  E, por enquanto, a coisa está indo pro vinagre.  Tomara que continue.  Mas se virar, viro comprado e vamos seguindo.

The Turtle

quinta-feira, 7 de fevereiro de 2013

O primeiro grande teste


Quando comecei a operar, em março de 2012, tudo parecia fácil.  Posições pequenas, com valores irrelevantes do ponto de vista de montante financeiro.  Estava apenas testando as águas do sistema e do setup, vendo se as estratégias de entrada e saída funcionavam, etc.

Após esta fase, como mencionei aqui, o capital de verdade entrou em jogo, mas os stop losses ainda não geravam preocupação.  Na verdade, o maior desafio era controlar meu impulso de mexer nos stops, esticando as perdas ou saindo das posições vencedoras muito cedo para garantir o lucro e não vê-los desaparecer em um pullback.

Tive um mês muito bom, e alguns ruins.  Nada super preocupante, pois o único mês em que as perdas excederam 2% foi logo após um grande ganho, logo no acumulado do ano o resultado estava positivo.

Em 2013 novamente aumentei o capital base.  Já com mais confiança em seguir a estratégia, aplicando conhecimentos que meu treinamento do ano anterior, mas sem "ir para as cabeças" e sempre mantendo um controle de risco sólido.  Mesmo assim, este ano o mercado resolveu me dar meu primeiro grande teste, e de cara me tirar mais de 5% do capital em pouco mais de 40 dias.  Juros abrindo, bolsa para baixo e um grande stop loss na mexida do dólar me geraram um prejuízo grande.

O que eu fiz?  Voltei as bases.  Reestudei as regras do setup, conferi os controles de position sizing e de risco, refiz o teste do ATR... tudo isso para me assegurar de que não haviam inconsistências.  Seguir o setup no longo prazo é mais importante do que uma estratégia a prova de falhas (já que isso não existe mesmo, como bem provaram a LTCM e o Bernie Maddof).

Se a queda continuar e atingir 10%, o segundo filtro de risco se aciona e passo a operar com 80% do capital somente.

Confie.  Mas Verifique.

The Turtle

terça-feira, 5 de fevereiro de 2013

Carnaval, Aviões, Revolta


Chegou o Carnaval.  Época de alegria, época de descanso.  Brasileiro não faz muita coisa antes do feriado de fevereiro, a não ser que não envolva trabalho.  Vai pra Miami sacolar (experiência própria), vai à praia, vai pra PQP mas não trabalha.

Falando em aviões, é incrivel como vôo cheio de brasileiro parece ônibus intermunicipal.  Crianças berrando, gente com som ligado sem fone de ouvido, sujeira no avião todo.  Nem pra isso servimos.  Brasileiro fura a fila, da um jeitinho, etc.  Enfim... mas ontem, chegando em São Paulo, uma das comissárias educadíssimas da American Airlines, conhecida por seu padrão Hitleriano de atendimento, foi dar uma de nervosinha com uma passageira e tomou uma bronca grande.  Ainda bem que já estavamos em cima de Guarulhos, senão os F-16 iriam aparecer e derrubar a aeronave. E, melhor ainda, depois do desembarque a tripulação foi passar a imigração (aquela fila beeem organizada) e a aerovelha tomou uma vaia descomunal dos passageiros.  Deve ter aprendido.

E o Calheiros?  Onde esta o Lee Oswald brasileiro quando precisamos dele?  Em um livro do James Elroy já teriam matado ele com certeza.  Lamentável que isso aconteça aqui, poderzinho maldito que esse cretino alagoano tem.  Será que só tem idiota lá no Alagoas? Quem é que vota nesse imbecil?

Deixa eu voltar aqui pros gráficos, e continuar tomando minha surra.  Tá difícil...

The Turtle