segunda-feira, 9 de dezembro de 2013

A time to fight, a time to run...


Algumas vezes, na vida, temos que deixar as coisas passarem para não ter um problema maior.  Temos que nos desapegar de pessoas, de familiares, de sociedades, empregos, casamento... seja o que for, após ter feito o possível para salvar o que se quer salvo, temos que assumir que a energia para tal empreitada está sendo mal utilizada.

Eu já passei por isso algumas vezes.  Nunca me arrependi.  Quando deixei o afeto infantil para trás, não sabia que um dia voltaria a tê-la, muito mais próxima e permanente.  Quando deixei um emprego no banco americano, para me juntar a um novo projeto, foi difícil deixar a segurança mas foi recompensador.  E quando deixei o projeto, onde era sócio, para ir para casa cuidar de mim, custei a entender (mas pelo menos aprendi de vez) que não se pode salvar o que não deve ser salvo.

Desta vez, o problema é uma amizade que surgiu a tempos atras mas se depreciou.  As boas conversas viraram discussões intermináveis.  Não há mais momentos bons, apenas disputa.  Eu, obviamente, tenho culpa no cartório.  Nunca seria estúpido o suficiente para me achar 100% certo.  Mas sei que, da maneira como a situação está sendo abordada, só vai piorar.

Espero que o afastamento de agora gere frutos no futuro.  Temos que estar prontos para o que vier, mas pelo menos podemos esperar pelo melhor resultado.

The Turtle

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