segunda-feira, 17 de junho de 2013

Mudemos hoje, Para existirmos sempre!



Demorou.  Houve um grande hiato de ideologia no país.  Desde a queda de Fernandinho Saco Roxo Collor de Melo, em 1992, as ruas do país não viram gente gritando.  Não para conseguir algo concreto e útil, mas apenas para o Carnaval, as copas e os arrastões.

Semana passada eu tinha uma opinião.  A de que a polícia devia descer a borracha nos baderneiros idiotas que não me deixavam chegar em casa.  Arnaldo Jabor também era meu representante.

Mas algo mudou.  Em uma semana veio a tona muito mais coisa.  O Facebook, quem diria, é a nova urna eletrônica.  É a nova praça dos 3 poderes, mas o poder é um só.  E, como eu já escrevi antes aqui neste espaço, a capacidade de perceber que se está errado é uma das grandes qualidades de um indivíduo.  Seja o Jabor, eu ou a dupla dinâmica (Alfa Banker e Socialete Primeira Dama).

0,20 centavos?  Não é só isso... é a Copa, que está queimando dinheiro.  É o discurso velho de que a "Petrobras é Nossa", e ao invés de privatizar, vira um cabidão de empregos e instrumento de financiamento do PT.  É a estrada que mata 50 mil por ano, é o aeroporto que ninguém aguenta mais, gente morrendo na porta do hospital, bandidos roubando e matando sem reação do estado.

Não é mais uma questão de ricos contra pobres.  Os iPhones filmam as passeatas, a banda larga de R$ 200 reais por mês coloca no ar.  Agora é o povo (demo, na raiz da palavra democracia) que decidiu que o governo não mais o representa.  Chega do cancêr de Luiz Inácio Lula da Silva, que com um discurso de ideologia maquinou o país para benefício próprio.  Chega de se aliar a Venezuela, Argentina e Bolívia.  Chega de fechar os olhos para o resto do mundo.

Eu não quero ônibus de graça, nem que o governo seja dono de todo o capital.  Eu quero que meu dinheiro seja usado no meu país.  Para algo perpétuo.

Que surja um novo Brasil, meu e seu.  E não do PT, ou de qualquer outro partido.

Mudemos.

The Turtle

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